Política

Rui diz que extinção da Dires deixa 400 médicos disponíveis para a população

Publicado em 25/01/2015, às 16h43   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O governador Rui Costa explicou porque resolveu extinguir 22 diretorias regionais de Saúde (Dires). Com uma repercussão negativa, após reclamações do ex-secretário da pasta, Jorge Solla, o governador garantiu que não haverá demissões e o objetivo era tirar médicos em trabalho administrativo para atendimento nos hospitais. Ao Bocão News, o chefe do Executivo baiano defendeu a extinção das Dires e não voltará atrás, como sugeriu Solla e o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde-Ba).

“Não vamos voltar atrás. A meta é diminuir as áreas administrativa e meio para melhorar a área finalística. Assim como os policiais vão sair da área administrativa e vão para as ruas, assim como os professores que estão na área administrativa vão dar aulas, os médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos que estão das Dires vão para os hospitais, postos de saúde”, explicou Costa.

De acordo com o governador, nas 31 Dires haviam 150 médicos, 200 enfermeiros, 60 dentistas e 20 obstetras, além de anestesistas, desenvolvendo atividades de planejamento e administração. Rui Costa garantiu que este trabalho será executado por outros profissionais a partir dos nove Núcleos Regionais de Saúde (NRS). “Quero aumentar o atendimento desses profissionais para a população. O planejamento continuará sendo feito, mas por outras pessoas, de outra forma, revendo os processos, redefinindo a forma de fazer para exigir menos tarefa administrativa desses profissionais. A cada período temos que ir aperfeiçoando e fui eleito para aperfeiçoar o funcionamento da máquina administrativa”, defendeu.

As mudanças não terão impacto na estrutura financeira do estado. O governador explicou que fará um reordenamento para melhorar o funcionamento das atividades. Já o Sindsaúde teme o impacto das exonerações e a relotação de servidores que desenvolviam estas ações. No entanto, o governador garantiu que não haverá demissões. “Não tem redução de pessoal porque eles continuarão trabalhando porque não foi demitido ninguém. Não terá demissão nenhuma, vamos deslocar para os hospitais, postos de saúde, esse é o objetivo, não é desempregar ninguém, ninguém será demitido”, reforçou o governador.

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