O deputado federal, Antonio Imbassahy (PSDB), comentou em conversa com o apresentador Mario Kertész nesta segunda-feira (22), sobre o escândalo envolvendo a Petrobras. "São problemas de dimensões amazônicas, de dimensões planetárias. Vejo que é uma coisa que vai durar algum tempo e vai balançar essa república. O procurador-geral da República nos disse que tinha escalado procuradores jovens, que eram procuradores isentos. A superintendência da Polícia Federal no Paraná é isenta das ações políticas, há uma força tarefa, por isso os resultados", diz em entrevista na Rádio Metrópole.
Durante conversa, o tucano afirmou também que esteve com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para conversar sobre esse esquema de corrupção na estatal. “A gente queria ter uma ideia como estava o andamento do processo. A conversa fluiu com muita naturalidade. Eu não vejo condições do processo ser corrompido por uma operação, até porque envolve outros países. Não há como interromper isso", acredita.
Ainda durante conversa, ele comentou também que os envolvidos não acreditavam que um dia as irregularidades seriam descobertas: "o fato é que o Brasil conviveu com o Mensalão e depois veio essa organização criminosa, que usou a Petrobras como uma fonte inesgotável de recursos. Achavam que a empresa era inexpugnável, achavam que iam ter dinheiro a rodo".
E continua: "houve um descontrole absoluto. O PT capturou a Petrobras, a empresa está sendo capturada pelo PT. Existem muito mais coisas, tenho informações consistentes. Se a gente sabe como deputado, imagine isso a nível de operação que envolve R$ 75 bilhões", acusou.
Publicada no dia 22 de dezembro de 2014, às 09h39
Gilberto Júnior // Bocão News
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