Política

Filha de Paulo Roberto Costa fez negócios suspeitos com a Petrobras

Publicado em 25/11/2014, às 08h18   Redação Bocão News (Twitter:@bocaonews)


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Uma das filhas do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, Arianna Bachmann, é suspeita de se beneficiar com “informações privilegiadas” em contratos de venda de móveis para empresas contratadas da estatal.

Dois contratos, que somam mais de R$ 5 milhões, são referentes ao mobiliário comprado em 2009 para as novas unidades do Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes) – inaugurado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2010 –, obra alvo da Lava Jato e do Ministério Público do Rio de Janeiro. Em um documento apreendido pela Polícia Federal no computador da Costa Global, Arianna recebe orientações de uma mulher que assina como “Crica”.

Ela apresenta dados sobre o mobiliário esperado para a unidade. “O teor da mensagem sugere que Crica esteja apontando fragilidades observadas no mobiliário exposto para apreciação, por funcionários da Petrobras, visando o projeto de ampliação do Cenpes”, registram os analistas da Polícia Federal.

Crica, segundo a PF, apresenta “itens a serem abordados” no encontro com representantes da estatal, “proporcionando à Arianna o acesso a informações privilegiadas”. A filha do ex-diretor, que também foi alvo da Lava Jato, atuava na época como representante de duas empresas de móveis para escritórios.

Segundo a Polícia Federal, “Crica” pode ser Maria Cristina Nogueira de Sá Pikielny, uma das proprietárias da Italma (Multiflex do Brasil Comércio de Móveis), que é representada pela filha do delator da Lava Jato. Informações do Estadão.



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