Política

Marina ainda está em dúvidas sobre criação da Rede

Imagem Marina ainda está em dúvidas sobre criação da Rede
Integrantes da legenda estão reunidos para decidirem futuro da legenda  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 23/11/2014, às 13h40   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O partido que Marina Silva deixou de lado para disputar as eleições, a Rede Sustentabilidade ainda tem futuro incerto. Integrantes da legenda estão reunidos neste domingo (23) em Brasília para planejarem os próximos passos da sigla. A Rede ainda depende de 32 mil assinaturas para entra com o pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral.

Alguns ainda são contra a criação do partido logo, como o presidente da Natura, Guilherme Leal. Acha que é preciso aguardar o primeiro semestre de 2015, com as novas ações do governo Dilma, esperar alguma insatisfação e assim seguir para angariar mais integrantes. Já outros querem a criação imediatamente, até o primeiro bimestre do ano que vem.

Marina continua indecisa, mas ao menos afirmou que não pretende afundar como após as eleições de 2010. A criação da legenda está ligada a participação mais ativa de Marina Silva nas eleições municipais em 2016.

Braço direito

O ex-deputado tucano Walter Feldman, que se tornou o braço direito de Marina Silva durante a corrida eleitoral, disse em entrevista à Carta Capital que a legenda se recupera do massacre que foi as eleições presidenciais. “(Nossa situação) É semelhante à polonesa no fim da Segunda Guerra Mundial. Ser destruído, massacrado e a nação continuar viva. (A campanha) foi muito difícil, né. Desproporcional. Com características que foram estranhas, e diferentes em relação a outras campanhas. Houve todo um processo de desconstrução da candidatura da Marina. Com pouco tempo de reação, pouco tempo de televisão. Então na nossa opinião, com todo esse quadro, saímos vivos, respeitados, mantivemos os princípios e valores e a forma como achamos que deve se fazer campanha”, afirma.

Feldman ainda falou sobre as perspectivas de atuação da Rede no Congresso, a partir do registro no TSE. De acordo com ele, a legenda “não nasceu” para integrar a base aliada, mas também garante que não fará oposição com o jeito do PSDB.


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