Política

Presidente do PCdoB atribui queda do partido à fragmentação de outros

Imagem Presidente do PCdoB atribui queda do partido à fragmentação de outros
Renato Rabelo esteve em Salvador para receber condecoração da Alba  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/11/2014, às 10h25   Juliana Nobre (Twitter: @julianafrnobre)


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O presidente nacional do PCdoB, Renato Rabelo, esteve em Salvador na manhã desta sexta-feira (21) para receber a mais alta condecoração da Assembleia Legislativa da Bahia. O Título de Cidadão Benemérito da Liberdade e da Justiça Social João Mangabeira foi proposto pelo deputado estadual Álvaro Gomes (PCdoB). Em conversa com o Bocão News, o líder comunista avaliou o tamanho do partido dentro do segundo governo Dilma. Para ele, a presidente precisa, inicialmente, enfrentar a oposição de forma severa.

Pela primeira vez, o PCdoB garantiu o governo do Maranhã nestas eleições. Cresceu em 40% o número de deputados estaduais, mas em relação à Câmara dos Deputados, a legenda elegeu 10 parlamentares. Na Bahia, a sigla manteve suas cadeiras em Brasília e na Alba: Daniel Almeida e Alice Portugal no Legislativo Federal e Fabrício Falcão, Zó e Bobô no Estadual.

Rabelo atribuiu a queda da legenda à fragmentação de partidos. “Isso aconteceu em geral com todos os partidos. O PT perdeu também muitos deputados. E mais seis partidos passaram a surgir”, disse.


Para o líder comunista, o partido deverá ter o mesmo tamanho da primeira gestão de Dilma, porém aguarda sem pressionar. “Quem decide é a presidente. O PCdoB vai discutir, ponderar e dar opiniões. Nós sempre atuamos dessa maneira, nunca chegamos propondo nada”, asseverou. Atualmente, o PCdoB ocupa o Ministério dos Esportes, com Aldo Rabelo. A sigla vai tentar manter a pasta.

Rabelo ainda comentou sobre as denúncias contra partidos da base aliada da petista. Ele não aliou o detrimento de deputados eleitos da base aliada às acusações de corrupção. Para ele, tudo não passa de informações sem provas plantadas por opositores.

“A oposição tem muito poder no Estado. Tem poder em grande parte da Justiça, na Polícia Federal, no Ministério Público, e sobretudo na grande mídia. Você não pode ter delegados da Polícia Federal que faz campanha aberta ostensiva através da internet contra a presidente Dilma e a Lula. Isso pesa. No Paraná se montou um bunker, através da delação premiada, para ir se abrindo, pouco a pouco, o que interessava politicamente a eles”, afirma.


Publicada no dia 21 de novembro de 2014, às 18h14

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