Polícia

Maurício Barbosa: não passamos uma reunião sequer discutindo subsídios

Imagem Maurício Barbosa: não passamos uma reunião sequer discutindo subsídios
Secretário diz que colocar o assunto na pauta da greve é factóide de quem quer baderna  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/03/2014, às 09h09   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O secretário de Segurança Pública, Maurício Barbosa, disse que usar a questão da incorporação das gratificações como motivo para uma greve de policiais militares na Bahia é criar um factóide para justificar o movimento, já que a questão não foi debatida durante os sete meses de reuniões no grupo de trabalho. 

"Ficam criando factoides para que se desestabilize o clima de confiança. Temos todas as atas das reuniões e podemos provar que não gastamos uma sequer discutindo a questão dos subsídios. Foi me entregue uma minuta, de forma extemporânea, mas isso nunca foi tratado por eles como tema principal", disse Barbosa, em entrevista à Rádio Metrópole, nesta manhã. Segundo ele, a questão principal apontada pelos policiais sempre foi o descontentamento com relação à carreira e foi com isso que se gastou a maior parte das reuniões.

"Quem vende essa ideia, temos as atas para provar o contrário. Incorporação das gratificações não estava na pauta. Não somos contra, mas não tivemos tempo pra discutir isso". O secretário também defendeu a maior parte dos policiais, acusando algumas lideranças, sem citar nomes. "A gente sabe que o caos e a baderna interessa a pouquíssimas pessoas nesse processo".

O resultado das reuniões deve ser entregue a governador do estado em 10 de abril e, segundo o secretário, há duas semanas do processo finalizar, as lideranças do movimento continuam entregando sugestões. "É preciso ter responsabilidade e maturidade. Antes de tomarmos medidas mais enérgicas, estamos esgotando as vias diplomáticas. Há 7 meses dialogando", completou o secretário, citando as críticas que recebeu durante a greve de 2012, quando foi acusado de não dialogar com os policiais.

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