Polícia

Marido e perito defendem inocência de Kátia Vargas

Imagem Marido e perito defendem inocência de Kátia Vargas
Em entrevistas, ambos argumentam que médica não teve culpa na morte de irmãos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/11/2013, às 16h04   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Apesar do grande apelo popular e da chegada de evidências técnicas, a médica Kátia Vargas não está sozinha ao encarar as consequências da morte dos irmãos Emanuel e Emanuele Gomes Dias, mês passado em Ondina. Em duas entrevistas divulgadas pelos sites iBahia e Metro1, o marido da suspeita, Paulo Henrique Pereira, e o perito técnico Ricardo Molina, defendem a médica, presa desde o dia 17 de outubro.
 Se a defesa do marido, por um lado, é emocional, a do perito paulista, por outro, é baseada em critérios técnicos. Segundo Molina, pelas análises que fez da cena do acidente, os documentos aos quais teve acesso, os vídeos da batida e o processo de reconstituição da cena, nada aponta para que haja culpa por parte de Kátia.
Enfático, Molina classifica toda a acusação e, especialmente, o recente laudo pericial emitido pelo Departamento de Polícia Técnica, uma “palhaçada”. Ele alega que as conclusões às quais chegaram os peritos baianos ocorreram por conta do clamor popular e que é “conveniente” que a culpa seja de fato imputada à médica presa.
"É pra chegar lá onde eles querem chegar. Isso não é perícia. Isso é ajuste para beneficiar a acusação. É isso que estão fazendo. Se fossem fazer uma coisa séria, eu aceitaria. Eu sou um técnico. Agora, isso aí é uma palhaçada. Esse laudo de ontem não faz sentido nenhum", afirmou. Para Molina, a reconstituição é totalmente falha e que os peritos, ao chegarem a tal conclusão, imaginam coisas.
Por sua vez, o marido defende que, após um casamento de 18 anos, a acusada não mostrou qualquer traço de personalidade perversa e que não seria capaz de atirar o carro contra dois motociclistas. Segundo Pereira, sua mulher é uma pessoa calma e tranquila e ambos viviam um bom momento no casamento, o que impede que houvesse por parte dela um perfil destrutivo.
Ao pedir Justiça, o marido da presa alega que a opinião pública tem sido negativamente influenciada por parte da imprensa e também por entes da Justiça, que supostamente já a teriam “condenado e executado” logo após o acidente. “Pegaram ela para Cristo, literalmente”. “O que eu peço às pessoas é que vejam os fatos, abram o coração. Não façam pré-julgamento.”

Paulo Henrique Pereira disse confiar totalmente na inocência da mulher e que também é encorajado pelo advogado Sérgio Habib de que a perícia irá revelar o fato à Justiça e à opinião pública. Porém, ele também lamentou o fato de haver, segundo ele, testemunhas de que Kátia não tem culpa no acidente, mas que não depôem porque alegam ter medo de represálias, depositadas especialmente por rede sociais.

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