Política

Marcelo Werner diz qual será a destinação de pistolas de água apreendidas no Carnaval; confira

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O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou que não há previsão de punição a quem portar pistolas de água  |   Bnews - Divulgação Domingos Junior / BNews

Publicado em 29/01/2024, às 19h04   Edvaldo Sales e Davi Lemos



O secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, explicou, nesta segunda-feira (29), em conversa com a imprensa, que a destinação das pistolas de água apreendidas durante o carnaval será a reciclagem e que não haverá punições a quem for pego com os instrumentos. "Há uma legislação a ser cumprida. Todas as pistolas ou congêneres que forem recolhidos serão destinados pela Secretaria de Política para Mulheres para entidades de reciclagem", disse Werner, em coletiva após ato que regulamentou a lei que proíbe as pistolas de água nos circuitos do Carnaval.

"Os policiais vão observar, bem como os fiscais do estado, e caso seja detectado qualquer pessoa fazendo porte ou utilização desse equipamento agora proibido por lei estadual, a guarnição policial vai se deslocar até ele e solicitar que seja feita a entrega desse equipamento para recolhimento e posterior destinação para a Secretaria de Políticas para as Mulheres", explicou o secretário.

Marcelo Werner fez um pedido aos foliões. "Primeiro é bom que se diga: é lei, é lei estadual. A gente pede encarecidamente para que as pessoas tenham consciência, tenham conhecimento da legislação e não insistam e não venham para o circuito, não tentem fazer ingresso no circuito, nos 42 portais nossos de abordagem, com as pistolas e seus congêneres", declarou Marcelo Werner.

Ação da PF

O secretário também explicou que não houve participação de forças estaduais no cumprimento de mandado de busca e apreensão realizado nesta segunda-feira (29), em Salvador, que foi um dos locais houve ação de policiais federais em operação que investiga o uso da Abin para a investigação irregular de adversários políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Essa foi uma operação da Polícia Federal. Como é de costume, essas operações, que são compartimentadas, as informações, até porque elas correm sob segredo de justiça, a gente não tem informação acerca do alvo específico ou do material que foi apreendido. Como é da responsabilidade da Polícia Federal, geralmente é ela que detém o conhecimento disso e é quem pode passar mais informações", esclareceu o titular da SSP. Werner explicou que essa foi uma operação exclusiva da Polícia Federal.

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