Política

Marcelo Nilo avalia possíveis adversários para o TCM-BA e comenta futuro político; veja

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Deputado federal, Marcelo Nilo negou desavença com Republicanos após ser "escanteado" na reforma administrativa de Bruno Reis (União)  |   Bnews - Divulgação Dinaldo Silva/BNews

Publicado em 23/01/2023, às 12h59   Yuri Abreu


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Com o mandato de deputado federal próximo do fim e "escanteado" na reforma administrativa realizada pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), o que poderia render a ele um retorno à Câmara, em Brasília, Marcelo Nilo (Republicanos) vislumbra novos horizontes já com vistas até ao pleito de 2026.

Antes das mudanças protagonizadas pelo gestor municipal, a expectativa era a de que Nilo - que acabou como 1º suplente nas eleições de outubro do ano passado - tivesse um novo mandato na Casa Legislativa com a eleita, Rogéria Santos, voltando a ocupar uma pasta municipal.

Contudo, durante o anúncio realizado no último dia 16, o Republicanos foi agraciado com duas secretarias: Luiz Carlos (Seinfra) e Lázaro Jezler (Seman), o que minou as chances de Nilo em voltar para a capital federal.

No entanto, em conversa com o BNews, nesta segunda-feira (23), ele contou que não há qualquer rusga com a presidência estadual do partido, comandada pelo deputado federal Márcio Marinho, reeleito no último pleito.

"Eu acho normal. Márcio Marinho é meu amigo e achou por bem indicar duas pessoas, um vereador [Luiz Carlos] e outro nome próximo a ele [Lázaro]. É um direito dele, acho que essa questão de secretariado depende dele e dos partidos. Nunca passou pela minha cabeça ocupar secretaria e assumir [uma vaga na Câmara]. Eu tenho de respeitar a decisão das urnas", disse Nilo.

"Quando cheguei ao partido, eles não tinham obrigação nenhuma de, caso eu perdesse, ser secretário ou qualquer outra coisa. Quando eu conversei com Márcio Marinho e com Bruno, eu senti que era um projeto que não tinha viabilidade. Isso nunca passou pela minha cabeça, ainda que seria uma honra ser secretário de Bruno. Mas, não houve indicação do partido ou convite do prefeito", salientou.

Novos rumos

Agora, de acordo com ele, há duas metas em jogo de agora em diante: a vaga em aberto para o Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA) ou, caso não tenha sucesso, tentar novamente uma vaga para o Legislativo em 2026.

Com relação a Corte de Contas, ele fez também uma análise de dois eventuais adversários para a disputa ao posto: os deputados estaduais Fabrício Falcão (PCdoB) e Alex Lima (PSB).

"Estou com dois projetos: o primeiro é tentar viabilizar a candidatura para o TCM-BA. Se eu sentir viabilidade, eu disputo. Se eu sentir que não tem vaibilidade, vou aguardar 2026 e fazer política durante quatro anos para tentar voltar a ser deputado federal", contou.

"[Sobre o TCM] Eu tenho conversado com muitos deputados estaduais. Dos 63, já conversei, acho, com 45. Na época que os concorrentes forem oficializados, eu vou aviliar se há essa viabilidade. Com relação a Fabrício Falcão e Alex Lima, são dois bons nomes, grandes deputados. Nomes difíceis para ganhar", completou o parlamentar.

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