Próximo a completar um ano da realização do concurso público que pretendia suprir a necessidade de servidores no TCE, estudantes que foram aprovados ainda lutam por nomeação. Desta vez, cerca de 40 manifestantes se deslocaram até a frente do órgão para cobrar explicações públicas do presidente Inaldo Araújo, que não pretende prorrogar a vigência do concurso, mas tenta criar cerca de mais 50 cargos comissionados.
Segundo os manifestantes, "o presidente é o único do plenário máximo que não quer a nomeação, os outros seis integrantes estão sensíveis a nossa causa". O protesto de hoje (30) ilustra o completar de uma semana que o recurso movido pelos estudantes foi enviado à plenária da Casa, para que os conselheiros possam votar e não ser decidido somente pela vontade do presidente, informa Vinicius curi, um dos mediadores do movimento.
Para Juliana Prates, uma das prejudicadas com a situação, "é notória a necessidade do TCE admitir os concursados. As contas estão com suas análises atrasadas desde 2006, e as mesmas prescrevem em cinco anos, inocentando-as compulsoriamente". Juliana se mostrou inconformada em ver as "frequentes denúncias em site da imprensa de cargos comissionados no TCE e ainda assim o presidente quer abrir mais vagas, em detrimento da nomeação dos concursados", pontuou.
Publicada no dia 30 de setembro de 2014, às 17h26
Gilberto Júnior
