O presidente da Câmara, Ronny Miranda (PHS), anunciou que não será votado nenhum projeto de reajuste de salários de vereadores, prefeito e secretários municipais. Segundo o site Tribuna Feirense, a justificativa é a crise econômica que o país atravessa. Os salários ficarão portanto congelados em R$ 15.031.75, que é o mesmo dos secretários municipais.
O salário do prefeito permanece em R$ 20 mil, fixado em 2013. Os demais foram definidos em 2012, para os mandatários do período 2013 a 2016. Os vereadores que encerravam o mandato em 2012 estabeleceram o salário do prefeito seguinte no valor de R$ 26,7 mil, igual ao da presidente Dilma, maior do que o dos prefeitos de capitais de todo o país. A repercussão foi muito negativa e ao tomar posse José Ronaldo anunciou que reduziria o valor, o que foi feito no mês seguinte, no início dos trabalhos da Câmara, que é quem aprova os salários.
Para 2017 a receita da Câmara, determinada no orçamento do município, será de R$ 28 milhões, o que dá R$ 2,3 milhões por mês. No mês passado, os vereadores abriram mão da proposta de contratação de novos assessores, que colocariam mais 84 pessoas a serviços dos parlamentares.
No Brasil e na Bahia, em várias cidades o reajuste de vereadores a partir de 2017, provocou protestos da população. Foi assim em Irará, em Camaçari, em Ibotirama, em Santo Antônio de Jesus, Itamaraju, Ubaitaba e Dias D’Ávila, para ficar só em alguns exemplos.
