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Sindicalista diz que irregularidades nos contratos com a Fácil eram previsíveis

Imagem Sindicalista diz que irregularidades nos contratos com a Fácil eram previsíveis
Ana Angélica Rabello criticou violação dos direitos trabalhistas em Alagoinhas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 21/10/2014, às 19h03   Marivaldo Filho (Twiiter: @marivaldofilho)


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A coordenadora-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza Urbana da Bahia (Sindilimp-BA), Ana Angélica Rabello, que representa os trabalhadores terceirizados da prefeitura de Alagoinhas vinculados à Fácil Serviços Ltda, não demonstrou surpresa com a denúncia de irregularidades na renovação dos contratos que rendem à empresa mais de R$ 7,2 milhões por ano.

Para Ana Angélica, diante dos recorrentes abusos dos direitos trabalhistas e dos altos valores envolvidos, era previsível que irregularidades aparecessem.

“Isso era esperado de uma empresa inidônea, que desde sempre passou por cima dos direitos trabalhistas. Faz de tudo para permanecer intocável. Sempre tivemos muitas dificuldades em Alagoinhas. É lamentável que uma empresa que não consegue uma certidão negativa por causa dos seus recorrentes atrasos no pagamento dos trabalhadores, possa ser reconduzida, passando por cima de lei”, criticou Ana Angélica Rabello.

A sindicalista afirmou que espera que o Ministério Público e o Tribunal de Contas impeçam que aberrações continuem acontecendo em Alagoinhas.

“Estaremos sempre ao lado dos trabalhadores, que são os que mais sofrem no dia-a-dia. Os órgãos fiscalizadores têm que exercer o papel e acabar com o sofrimento dos terceirizados, que têm seus direitos mutilados pela Fácil Serviços”, contestou.


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