Política

Ex-policiais e médico são acusados pelo MPF por morte de Marighella

Fundo DEOPS/Arquivo Público do Estado de São Paulo
Militante, Marighella entrou em uma emboscada em novembro de 1969  |   Bnews - Divulgação Fundo DEOPS/Arquivo Público do Estado de São Paulo

Publicado em 15/05/2024, às 09h58   Pedro Moraes



Cinco ex-agentes da ditadura militar pela morte de Carlos Marighella foram denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF). A vítima era a liderança da Aliança Libertadora Nacional (ALN), grupo armado que fazia oposição ao regime.

Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp.

Os denunciados atendem pelos nomes de Amador Navarro Parra, Djalma Oliveira da Silva, Luiz Antônio Mariano, Walter Francisco e Harry Shibata. O primeiro por homicídio qualificado, enquanto o segundo por falsidade ideológica. De modo geral, o grupo teria forjado o laudo necroscópico de Marighella no Instituto Médico Legal (IML).

Morto a tiros em 4 de novembro de 1969, na Alameda Casa Branca, Jardim Paulista, em São Paulo, Marighella foi vítima de uma emboscada. Ao todo, frades dominicanos foram capturados por agentes da repressão. Os militares usaram os religiosos para forjar um encontro com Marighella.

Na oportunidade, o militante se deslocou até o local onde seria o encontro, mas foi executado a tiros pelos agentes, morrendo no local. A imagem dele baleado em um carro modelo Fusca corresponde a uma das mais célebres do período da ditadura. 

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp