Política

Ex-bombeiro, envolvido no caso Marielle, não fará delação premiada; entenda

Agência O Dia
De acordo com a advogada, Maxwell Simões Correa, o Suel, nunca cogitou contribuir com a justiça  |   Bnews - Divulgação Agência O Dia

Publicado em 04/08/2023, às 08h36   Cadastrado por Tácio Caldas



Depois de ser preso na semana passada, o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, suspeito de participar do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, não deve aceitar a oferta para fazer uma delação premiada com a justiça brasileira.

Após ser detido, Maxwell Correa, conhecido como Suel, foi enviado para a Penitenciária Federal de Brasília, onde cumpre prisão preventiva. Essa situação aconteceu devido a um pedido do Ministério Público, que o acusa de ter envolvimento no caso, após a delação do ex-polícial militar, Élcio Queiroz, que afirmou que ex-bombeiro monitorou a vereadora antes da execução. Suel e a sua defesa negam envolvimento no caso.

Vale lembrar que Élcio de Queiroz afirmou à Polícia Federal (PF) que junto com Ronnie Lessa encontraram Suel em um bar na mesma noite em que Marielle e Anderson foram assassinados. Ainda em depoimento, o ex-policial afirmou que Maxwell disse a frase 'eu sabia que eram vocês' ao ver a dupla no local.

Contudo, pessoas próximas a Suel tem afirmado que a conversa não aconteceu, já que ele foi embora antes do fim da noitada, pois sua esposa havia sido operada recentemente. Outro detalhe defendido pela desefa do acusado é que ele não estava no carro usado no crime com Lessa e Élcio quando a placa foi picotada e também nega envolvimento no desmonte do Cobalt.

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