Emprego
Publicado em 18/12/2014, às 16h05 Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)
A Empresa Fácil Serviços Ltda, que terceirizava mão-de-obra de 354 funcionários para a Prefeitura de Alagoinhas, foi acionada judicialmente pelo não pagamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) aos trabalhadores demitidos. O Setor Jurídico do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza da Bahia (Sindilimp-BA) ingressou com uma representação para garantir o pagamento dos trabalhadores.
Os recorrentes atrasos nos pagamentos dos direitos trabalhistas e o consequente desgaste causado pela Fácil à gestão municipal fizeram com que o prefeito de Alagoinhas, Paulo Cézar Simões, cancelasse, no dia 4 de dezembro deste ano, os quatro contratos firmados para serviços de conservação e limpeza das instalações físicas e supervisão de licitação que rendiam à empresa anualmente o valor de R$ 7.251.155,04.
Os 354 funcionários eram lotados em 13 secretarias municipais. A pasta da Educação era a que abrigava o maior número de terceirizados vinculados à Fácil, com 190 profissionais.
“É lamentável que precisemos tomar medidas judiciais para garantir que os trabalhadores recebam o que têm direito. A Fácil Serviços ultrapassou todos os limites de desrespeito aos funcionários. Esses terceirizados que não receberam o FGTS realmente precisam e estão passando por muitas dificuldades em função do não pagamento”, declarou a coordenadora-geral do Sindilimp-BA, Ana Angélica Rabello.
A empresa Quali Serve já foi contratada, em regime de contrato emergencial, com duração de seis meses e, durante esse período, será aberto um processo licitatório para definir quem assumirá a terceirização.
“Esperamos que a nova empresa seja mais comprometida e mais responsável com os direitos dos trabalhadores terceirizados de Alagoinhas”, completou Ana Angélica Rabello.
Nota originalmente postada dia 17
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