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Marcos Mendes acusa candidatos de se aproveitarem de tragédia com Eduardo Campos

Imagem Marcos Mendes acusa candidatos de se aproveitarem de tragédia com Eduardo Campos
Candidato do Psol também questionou a competência administrativa de Otto Alencar  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 22/08/2014, às 18h48   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)


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Ao fazer uma avaliação dos primeiros programas de horário eleitoral no rádio e na televisão, o candidato ao governo do estado, Marcos Mendes (Psol), em entrevista ao Bocão News na tarde desta sexta-feira (22), criticou os adversários pelo o que ele considera “um aproveitamento da tragédia de Eduardo Campos”. Mendes, direcionando a Paulo Souto, Rui Costa e Lídice, avaliou que a postura era previsível.



“É o esperado. Eles estão utilizando imagens de Eduardo Campos para se promover. Se fosse um pai meu ou um parente que tivesse sofrido um acidente tão trágico como aquele, eu não iria deixar que pessoas utilizassem as imagens de uma pessoa para tentar comover”, criticou Marcos Mendes.

Depois de questionar a postura dos candidatos ao governo do estado, Mendes voltou-se para o candidato ao Senado pelo PSD, Otto Alencar.

“O histórico dele é de privatizar a Saúde e deixar a população toda morrendo nos corredores dos hospitais. Ele vai com aquela comoção, dizendo que é um homem sertanejo e fazendo o esperado. Eles compram o tempo de televisão dos partidos de aluguel para ficar tentando comover, mentir e enganar a população. A propaganda dos outros candidatos é ‘mais do mesmo’ e a propaganda do PSOL é diferente, mesmo com pouco tempo. Estamos sentindo uma resposta muito positiva da população”, criticou.

“Endereço, cor e classe social”

O candidato do Psol, presente na Marcha contra o Genocídio do Povo Negro, avaliou a atual política de segurança pública vigente.

“Fica muito claro que a expectativa da polícia de achar um marginal tem endereço, cor e classe social. É o negro, pobre da periferia. Foram 39 mil pessoas que morreram nesses quase oito anos de gestão Wagner e o governo Paulo Souto se vangloria porque na época dele foram mais de 20 mil. É uma coisa absurda. Fora que na época do DEM várias mortes não entravam na estatística e o governo atual, que foi eleito para fazer diferente, é completamente omisso”, finalizou Marcos Mendes.

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