Economia & Mercado

Boi Preto arremata terrenos por R$ 3,1 milhões e mantém portas abertas

Publicado em 02/07/2015, às 06h24   Adelia Felix (Twitter: @adelia_felix)


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O restaurante Boi Preto, localizado na Boca do Rio, em Salvador, vai continuar com as portas abertas. Na última terça-feira (30), a direção do empreendimento conseguiu arrematar em um leilão da prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda, os dois terrenos onde o restaurante foi construído.
Uma das áreas de 2.130 M² foi arrematada por R$ 2,5 milhões, e a outra de 561 M², foi leiloada por R$ 691 mil. De acordo com informações da assessoria da Sefaz, o terreno pertencia a prefeitura, e o Boi Preto pagava uma taxa para usar o local. 
Histórico
Empenhado em garantir recursos para a construção de escolas e creches e viabilizar o hospital municipal e a implantação do centro administrativo municipal, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), decidiu colocar à venda 59 terrenos e imóveis pertencentes à prefeitura. A estimativa é arrecadar R$ 300 milhões.
Em agosto do ano passado, a Câmara Municipal aprovou por 35 votos a 6, o Projeto de Lei nº 121/14, que autoriza a desafetação e alienação de 59 terrenos e imóveis do Município. Antes da votação, foram apresentadas emendas negociadas com parte da bancada da oposição, três delas solicitando a retirada de áreas consideradas polêmicas do projeto original, que apontava 62 terrenos. 
A Praça Wilson Lins - antigo Clube Português, um terreno em Alphaville, onde será criado um cinturão verde, e outro na Garibaldi, próxima ao Hospital Cardio Pulmonar, foram retirados do projeto original enviado à Casa pelo prefeito. Além disso, foi acordada a retirada de 30% de um terreno na Avenida Orlando Gomes, para viabilizar a Cooperativa Habitacional dos Servidores da Câmara.
Segundo os argumentos dos líderes do prefeito na Casa, a venda dos imóveis deverá gerar aproximadamente R$300 milhões para a prefeitura investir em obras na cidade, incluindo o Hospital Municipal na região de Cajazeiras, o Centro Administrativo Municipal, escolas, creches e postos de saúde. 
Já os vereadores da bancada da oposição que votaram contra o projeto (os petistas Gilmar Santiago, Waldir Pires e Vânia Galvão, Aladilce Souza (PCdoB), Sílvio Humberto (PSB) e Hilton Coelho (PSOL)) argumentaram que o correto seria o desmembramento em projetos isolados e com pareceres técnicos e destinação sobre cada área.
Publicada no dia 1º de julho de 2015, às 15h

Classificação Indicativa: Livre

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