Discursos amigáveis e uísque japonês: Saiba como foi “happy hour” de Lula

O “happy hour” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite de quinta-feira (22), no Palácio da Alvorada, em Brasília, foi regado a uísque japonês levado pelos deputados, com direito a discursos amigáveis e cobranças reservadas pelo pagamento de emendas parlamentares. As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles. 

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Marcaram presença no encontro o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-A), e líderes da Casa. Segundo o colunista, após ouvir discursos recheados de elogios de Lula e do líder do governo na Casa, José Guimarães (PT-CE), Lira aproveitou uma roda de conversa com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para cobrar uma posição mais clara do Executivo sobre os R$ 5,6 bilhões em emendas vetados por Lula.

Logo depois dos discursos, os convidados se dividiram em diferentes rodas de conversas. Lira ficou conversando com Rui e os deputados Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e Elmar Nascimento (União-BA). Já Padilha se manteve na roda de conversa com Lula, ao lado do líder do PSB, Gervásio Maia (PB), e do prefeito de Recife, João Campos (PSB).

Ainda de acordo com a coluna, houve uma terceira roda de conversa, liderada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao lado dele, estavam líderes de partidos como o MDB, Isnaldo Bulhões (AL), e Republicanos, Hugo Motta (PB). A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que também marcou presença, liderou uma quarta roda de conversa.

Além do uísque japonês, foram servidos também cerveja, vinho e refrigerantes. Não houve jantar. Para comer, apenas frios e salgados. Na ocasião, Lula prometeu fazer um churrasco, em um próximo encontro com parlamentares. 

Antes de Lula - que se mostrou otimista com o crescimento da economia brasileira -, discursaram Guimarães e Lira. O líder do governo ressaltou a importância dos demais líderes partidários nas vitórias do governo no Parlamento. 

Já o presidente da Câmara destacou que encontros como aquele eram importantes e disse que nunca faltou para o desenvolvimento do Brasil e que gostava de conversas francas.