Política
por Daniela Pereira* e Daniel Serrano
Publicado em 05/07/2023, às 13h48 - Atualizado às 13h58
O senador Jaques Wagner (PT) comentou nesta quarta-feira (5) sobre os projetos econômicos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado, em especial o arcabouço fiscal e a reforma tributária.
Ao ser questionado pelo BNews, sobre as declarações do relator do texto do arcabouço fiscal, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), de que não aceitaria mudanças feitas pelo Senado no texto, Wagner disse as discordâncias são normais do poder Legislativo brasileiro.
"Na verdade, esse é o processo do Legislativo brasileiro. A Casa inaugural é a Câmara dos Deputados, vem pra cá [Senado], os senadores opinam. É óbvio que a Câmara tem a liberdade de acolher ou não aquilo o que nós [senadores] incluímos ou modificamos. A decisão tem que aguardar a votação na Câmara pra saber", disse o senador.
Além do arcabouço fiscal, outro projeto vem tramita no Congresso é o da reforma tributária, que vem gerando um descontentamento de governadores e prefeitos de todo o país. Entre eles, o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), que disse que a proposta penaliza as grandes e médias cidades brasileiras.
Para Jaques Wagner, governadores e prefeitos não são contra o texto, mas que ele desejam apresentar “observação ou correção” ao texto.
"Não é contra. É que cada um tem uma observação ou correção a ser feita. A matéria está na Câmara. Eu tenho que aguardar a decisão da Câmara. Essa é uma PEC e, portanto, ela vai e volta para a Câmara e para o Senado até que as duas Casas concordem com um texto único. Vamos aguardar o que sai da Câmara para depois opinar", afirmou.
*A repórter viajou para Brasília para fazer a cobertura no Congresso Nacional.
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