Política
Publicado em 15/05/2024, às 11h56 Humberto Sampaio, direto de Brasília, e Lucas Pacheco
O deputado baiano Leur Lomanto Jr. (União Brasil), presidente do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, acaba de abrir a sessão que pode levar à cassação do deputado Chiquinho Brasão (sem partido - RJ), acusado de ser o mandante do assassinato da Vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. O crime ocorreu em abril de 2018.
O caso foi incluído na pauta de sessão do Conselho de Ética desta quarta-feira (15) e a relatora é a deputada Jack Rocha (PT-ES).
Chiquinho foi preso em 24 de março, durante uma operação da Polícia Federal, autorizada pelo ministro Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Em 10 de abril, a Câmara votou e manteve a prisão do deputado por 277 a 129. No mesmo dia, o Conselho de Ética instaurou processo contra Brazão a partir de um pedido feito pelo PSOL.
Segundo o partido, a cassação do deputado “é uma necessidade” e a cada dia que ele continua no cargo, é “mais um dia de mácula e de mancha na história” da Câmara.
A sessão do Conselho de Ética desta quarta também vai escolher o relator do processo contra o deputado Glauber Braga (PSOL), movido pelo Partido Novo, e que baseia-se no fato de o deputado ter expulsado da Câmara o militante do Movimento Brasil Livre (MBL) Gabriel Costenaro.
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