Denúncia

Presidente da Amabarra afirma que órgãos públicos abandonam bairro à noite

Publicado em 28/03/2017, às 15h59   Tiago Di Araujo


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Durante a noite, a Barra vira uma bagunça, sem nenhuma fiscalização. É o que afirma o presidente da Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra), Waltson Campos. Em entrevista ao apresentador José Eduardo, na rádio Metrópole FM, na manhã desta terça-feira (28), o representante dos moradores da Barra denunciou o abandono dos órgãos públicos no período noturno. 
"Os órgãos públicos vão embora depois das 18h. Então, não tem fiscal da secretaria de mobilidade, não tem fiscal da secretaria de ordem pública, os agentes da Transalvador também não estão mais presentes depois de determinado horário, e se instala uma bagunça. bagunça. É uma festa de venda de bebidas alcoolicas para menores, que se concentram na região do Farol, faz com que o local se torne um point. E quando você traz uma demanda muito grande para um região, você tem uma degradação e não tem batalhão de polícia que dê jeito", desabafa. 
Segundo Campos, a desordem impossibilita o trabalho da polícia e aumenta as possibilidades de furtos na região. "O marginal se aproveita dessa aglomeração para cometer delitos. Já conversamos com a prefeitura e eles sabem disso. Ainda não tivemos a oportunidade de conversar com o novo secretário da Semop para saber porque não está mais tendo um trabalho de prevenção, que a secretaria fazia com a PM e a Sucom, ou seja, está regredindo", destacou. 
Ainda de acordo com o presidente, a associação preza pelo cuidado com o bairro e se mostrou insatisfeito com a falta de soluções apresentadas pela prefeitura para determinados problemas. "Ninguém é contra o acesso das pessoas ao bairro, a gente só quer ordenamento, só quer que as pessoas tenham um sentimento de cuidado com a cidade, porque é um local público e deve ser preservaado. Segundo a prefeitura, a grama do Farol da Bara não pode ser recuperada porque ali tem pisoteamento. Vai ficar por isso mesmo? Não. Temos que buscar soluções. Tem que mostrar para população que é um local tombado, um cartão postal e temos que cuidar disso". 

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