Política

Davidson Magalhães e Inácio Arruda destacam papel da economia solidária na Bahia

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Secretários participaram da terceira edição do Encontro Estadual de Economia Solidária  |   Bnews - Divulgação Joilson César/BNews
Marcelo Ramos e Daniel Serrano

por Marcelo Ramos e Daniel Serrano

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Publicado em 06/06/2023, às 10h28 - Atualizado às 10h31


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Políticos baianos e representantes de ministérios participaram do III Encontro Estadual de Economia Solidária na manhã desta terça-feira (6), na União dos Municípios da Bahia (UPB), em Salvador.  Em entrevista ao BNews, o titular da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Davidson Magalhães, elogiou a iniciativa do governo do Estado e contou detalhes sobre o impacto da economia solidária na vida da população baiana.

“A economia solidária no estado da Bahia já é um trabalho consolidado. Nós estamos no terceiro encontro, aqui existe uma experiência inédita no país, que é o centro de economia solidária. Já estão em 15 territórios de identidade, são mais de 40 mil acompanhadas pelo Centro. Nosso trabalho faz um acompanhamento daqueles pequenos empreendimentos da economia popular. Aquele que não tem condições de ter uma assistência técnica, nós damos de forma gratuita. Desde o saber fazer, do aprimoramento do produto, até a comercialização. Isso é feito em quase todos os territórios do estado.É um avanço muito importante para geração de emprego e renda”, afirmou.

Ainda segundo Magalhães, “a economia informal e popular é maior do que o emprego formal na Bahia”. “Precisamos dar cada vez mais produtividade a ela para melhorar a condição de vida das pessoas”, concluiu o secretário.

O evento também contou com a participação de Inácio Arruda, secretário nacional de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Governo Lula. De acordo com ele, o papel dos líderes político é garantir uma melhor qualidade de vida à população mais vulnerável.

“A grande preocupação do presidente Lula é com a segurança alimentar e nutricional, fator de soberania para o próprio país. A reivindicação do presidente, que é alinhada com nossa, é de que temos que desenvolver tecnologias que sejam capazes de ajudar o pequeno produtor rural que desenvolve um trabalho de economia solidária. A solidariedade entre os mais pobres sempre foi muito forte. Precisamos dessa tecnologia para produzir melhor, para produzir alimentos que garantam uma nutrição mais saudável para a nossa população. E existe conhecimento cientifico desenvolvido nas nossas universidades que podem contribuir com esse produtor. Então. esse é o nosso papel, de transferir tecnologia saudável para uma produção de alimentos que garantam uma qualidade de vida muito melhor para todos”, declarou.

Sobre o evento

Além dos painéis e debates relacionados ao tema, o III Encontro Estadual de Economia Solidária contou com produtor artesanais e da agricultura familiar dos 15 Centros Públicos de Economia Solidária (Cesol) de 18 Territórios de Identidade da Bahia.

Os 15 centros puderam expor produtos da agricultura familiar, doces, salgados, cervejas artesanais, licores e uma diversidade de outros objetos e iguarias que podem ser degustados e adquiridos no local.

Classificação Indicativa: Livre

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