Cultura

Houve uma comédia de erros, minimiza Portugal sobre indicação do Teatro Canô

Publicado em 23/11/2016, às 09h40   Aparecido Silva


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O secretário de Cultura do Estado, Jorge Portugal, colocou panos quentes no imbróglio que houve durante uma tentativa de mudança de coordenação do Teatro Dona Canô, em Santo Amaro, no Recôncavo baiano. Lá, o deputado estadual Bira Coroa (PT) foi o mais votado nas últimas eleições e teria direito a indicar politicamente a nova coordenação.
A articulação política do governo Rui Costa avalizou um nome, oficializou, mas uma mobilização tomou conta da cidade e das redes sociais para que a atual coordenadora Virgínia Monteiro não fosse destituída do cargo. Após a mobilização, o governo voltou atrás reconduziu Virgínia ao posto. Bira Coroa não teria gostado de ver sua indicação preterida, mas segundo Portugal, o impasse foi solucionado.
"Houve uma comédia de erros, ruídos na comunicação. Coisas que a gente entende muito bem: a gente fala uma coisa e a pessoa entende inteiramente diferente", disse o secretário.
Durante visita do governador Rui Costa a obras no bairro da Mouraria, em Salvador, na manhã desta quarta-feira (23), Jorge Portugal defendeu que Virgínia tem feito um trabalho reconhecido à frente do equipamento. "Desde cedo, havia feito um acordo de que Virginia ficaria à frente do teatro, não apenas porque foi um pedido feito por Dona Canô quando Wagner assumiu o governo, mas porque há 15 anos ela fazia e faz um trabalho impecável. O Teatro Dona Canô é considerado o mais bem tratado centro cultural da Secult, não  apenas em termos físicos, mas por uma programação que bomba. Virgínia é um ícone da cidade e entende de cultura", afirmou o titular da Secult ao Bocão News.

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