Política

CPI do Golpe: Saiba como se posicionaram os senadores baianos

Wilson Dias/Agência Brasil
Pedido para a instalação da "CPI do Golpe" partiu da senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS)  |   Bnews - Divulgação Wilson Dias/Agência Brasil

Publicado em 10/01/2023, às 19h51 - Atualizado às 19h59   Cadastrado por Yuri Abreu



Com o apoio de mais de 27 senadores - o mínimo necessário -, os parlamentares da chamada Câmara Alta já podem demandar a abertura da CPI para investigar os atos antidemocráticos que aconteceram em Brasília, no último domingo (8), e foram promovidos pelos apoiadores mais radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O pedido de autoria partiu da senadora Soraya Thronicke (União-MS). Dentre os parlamentares que assinaram o requerimento, de acordo com o Estadão, há dois que são considerados apoiadores do liberal: Marcos do Val (Podemos-ES) e Styvenson Valentim (Podemos-RN).

Após as assinaturas necessárias obtidas, o pedido precisa ser votado e aprovado no plenário do Senado. Em entrevista coletiva nesta terça-feira (10), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse considerar “muito adequado” que os atos criminosos sejam objeto de uma CPI.

“Estando no recesso, o pedido protocolado pela senadora Soraya Thronicke, já com as assinaturas, deverá ser liberado a partir de 1º de fevereiro por quem estiver na presidência do Senado”, declarou.

Até o dia de hoje, conforme a CNN Brasil, o requerimento tinha 46 assinaturas a favor da instalação, de um total de 81 senadores - 27 apoios garantem a abertura de uma CPI. Os mandatos de senadores começam somente em 1º de fevereiro.

Entre os 46 signatários, no entanto, apenas 12 têm o mandato chegando ao fim no último dia deste mês. Ainda que a lista não tenha novas assinaturas, as 34 restantes bastam para instalação.

Desse rol, os três senadores que representam a Bahia - Jaques Wagner (PT), Otto Alencar (PSD) e Angelo Coronel (PSD) - tiveram a mesma postura e decideram por assinar o requerimento.

Classificação Indicativa: Livre

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