Política
Publicado em 26/04/2022, às 09h05 - Atualizado às 09h06 Victor Pinto e Vinícius Dias
Primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Salvador, o vereador Carlos Muniz (PTB) é quem assume a presidência da casa num cenário em que Geraldo Júnior (MDB) consiga vitória eleitoral ao lado de Jerônimo Rodrigues (PT), pré-candidato a governador da Bahia. Presidente da CMS, Geraldo Júnior é pré-candidato à vice na chapa petista e precisaria abrir mão de seu mandato em caso de eleição.
Segundo Carballal, vereador licenciado que coordena a campanha de Geraldo Júnior, o grande incômodo com a reeleição do emedebista à presidência da CMS é um medo do governo Bruno Reis (União Brasil), prefeito de Salvador, com uma possível gestão de Muniz à frente da CMS porque o parlamentar tem um jeito mais duro. O próprio Carlos Muniz quebrou o silêncio sobre o assunto nesta segunda-feira (26), durante evento junto ao governador Rui Costa (PT).
"O governo Bruno Reis não me queria [na presidência] porque ele sabe que comigo ele vai ter que manter a palavra que der. Com Geraldo ele negocia, comigo não. Ele deu uma palavra, ele tem que cumprir. A maior dúvida dele é que, se eu for [presidente], como será o governo dele. Pode ser um governo muito difícil", apontou Carlos Muniz.
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Em outro momento, o próprio Muniz já havia desconversado a ideia e afirmou que não quer fazer oposição a Bruno Reis. Ao BNews, ele afirmou que a cidade é quem mais perde caso a Câmara fique travada.
"Não está tendo nenhum tipo de diálogo e se você não dialogar na política, vai ter prejuízo tanto para um lado, quanto para o outro. E principalmente para a população de Salvador, coisa que eu não quero. Eu quero que a população de Salvador tenha uma educação melhor, uma saúde melhor e não tá tendo isso. Se a Câmara parar, Salvador para", desabafou Carlos Muniz.
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