Política

Carballal perde indicados na prefeitura e sobe o tom: “início do fim do governo”

Carballal - Divulgação/CMS
Coordenador da campanha de Geraldo a vice, Carballal acompanhou presidente da CMS no rompimento com Bruno e Neto  |   Bnews - Divulgação Carballal - Divulgação/CMS

Publicado em 20/04/2022, às 20h57 - Atualizado às 21h01   Redação


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O vereador licenciado de Salvador e coordenador da campanha de Geraldo Jr (MDB) a vice-governador, Henrique Carballal (PDT), subiu o tom após mais de 20 pessoas ligadas a ele e a outros vereadores que acompanharam o presidente da Câmara Municipal serem exoneradas da prefeitura.

O pedetista também criticou a ação de vereadores que foram nesta quarta-feira (20) ao Ministério Público Estadual para contestar a nova composição das comissões permanentes como as de Justiça, Finanças, Transporte, Planejamento e Cultura. De acordo com Carballal, as medidas podem representar "o início do fim do governo Bruno".

A ameaça de Carballal ocorre após vereadores ligados ao prefeito Bruno Reis ingressarem com contestações na Justiça e no Ministério Público também contra o processo que garantiu a reeleição de Geraldo Jr à presidência da Câmara Municipal a partir de 2013. 

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"Essa ação de hoje foi uma grande demonstração de desespero. Vários vereadores na foto externaram o constrangimento de estar ali", disse Carballal. O pedetista disse que muitos dos legisladores municipais que estiveram hoje no Ministério Público já criticaram a oposição por judicializar processos internos do Legislativo Municipal. "O presidente respeitou o que diz a lei. Os vereadores [da base de Bruno] esqueceram que os suplentes também são contabilizados", ponderou Carballal.

Carballal ainda indicou que o ex-prefeito de Salvador e pré-candidato ao governo pelo União Brasil, ACM Neto, é a figura por trás das ações contra Geraldo Jr. O pedetista usou uma forma jocosa para se referir à forma como o ex-prefeito controlaria os vereadores: "um duende com chicote na mão".

Quórum

O coordenador da campanha de Geraldo Jr também contestou a alegação dos vereadores da base de Bruno de que, na sessão de ontem, o emedebista teria iniciado a sessão sem quórum suficiente. "Havia 18 vereadores e Geraldo Jr abriu a sessão. Se houvesse discussão, algum dos vereadores poderia ter pedido questão de ordem e pedir contagem dos vereadores no plenário. Isso não houve", disse Carballal, que afirmou que imagens do painel no momento da abertura da sessão confirmam o que ele afirma. 

Os vereadores governistas tentaram pedir a verificação de quórum na sessão de terça, mas as questões de ordem foram negadas por Geraldo Jr, que justificou se tratar de "tema vencido".

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