Brasil

Janot diz que investigação sobre Dilma é técnica e não política

Publicado em 26/08/2015, às 18h25   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Durante sabatina realizada desde a manhã desta quarta-feira (26), no Senado Federal, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, respondeu a um questionamento do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), sobre seu suposto "silêncio", em relação à representação contra a presidente Dilma Rousseff sobre as chamadas "pedaladas fiscais", nas contas de 2014.
Segundo o procurador-geral, a "investigação é técnica e não se deixa contaminar pelo aspecto político", nem depende de manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU). O senador tucano ainda lembrou da teoria do domínio do fato que, segundo ele, poderia incriminar a presidente. 
Em resposta, Janot afirmou que a teoria é uma mera propriedade transitiva. "A conhece B, que conhece C. Logo, A conhece C. Mas não dispensa prova. Ele permite alcançar a pessoa que não é o executor do delito, mas o mentor. Permite alcançar essa pessoa. Mas volto a dizer: tem que haver prova", declarou. 
Janot ainda chamou de "factoide", a tese do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que o procurador teria feito um "acordão" com o governo federal para denunciar o deputado por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato. 

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