BNews Folia

Se ele não provar, que se retrate, diz Maurício Trindade sobre Kannário

Publicado em 27/02/2017, às 18h46   Guilherme Reis


FacebookTwitterWhatsApp

O vereador Maurício Trindade (DEM) visitou o camarote do Bocão News na tarde desta segunda-feira (27) e falou sobre os principais assuntos que têm movimentado a Câmara Municipal de Salvador (CMS). O último foi a polêmica envolvendo o vereador Igor Kannário (PHS), que disse nesta manhã que “o crime organizado” está instalado dentro da Casa. 
“Conversei com alguns colegas sobre isso, acredito que foi um momento infeliz. Se ele [Kannário] tiver algo contra alguém, que denuncie. E se ele não provar, que se retrate. O que não pode é ficar utilizando disso para crescer e ganhar mídia”, ponderou o demista, que também comentou o fato de Kannário ter sido contratado para se apresentar no Carnaval por R$ 120 mil, o que é vedado pela lei já que o artista é vereador. “Eticamente, ele não poderia ter aceitado. Com isso, ele se coloca muito submisso ao Poder Executivo. Que ele devolva ou doe esse dinheiro”, defendeu.
Uber – Autor do projeto de lei que regulamenta o Uber na capital baiana, Trindade reiterou sua crença na aprovação da matéria ainda esse ano. “A prefeitura deve regulamentar assim como foi com os mototaxistas. O que sempre digo é que se não regulamentar os táxis vão acabar em Salvador, porque as pessoas preferem o Uber por ter um preço menor”, acredita. “Já pedi ao prefeito para reduzir as taxas sobre o táxi”, completou, informando que a medida deve reduzir o prejuízo dos taxistas. 
Cine Glauber Rocha – O edil também comentou a recente polêmica entre o governo estadual e a prefeitura, que demonstrou interesse no espaço onde está localizado o Cine Glauber Rocha. Para Trindade, independente de quem administre, o importante é investir na área e torná-la mais atrativa. “Todas aquelas instituições são públicas. Temos que nos unir e abraçar toda aquela estrutura. Talvez o equipamento mais importante seja o Hotel Palace, que está terminando de ser restaurado. Aquilo tudo tem que ser um espaço cultural com cinema, cafés… O que não pode é ser perdido”, concluiu.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp