Política

Arthur Lira se refere a Alexandre Padilha como "desafeto pessoal"; entenda

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados / Arquivo
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, teceu as críticas a Alexandre Padilha nesta quinta-feira (11) em Londrina  |   Bnews - Divulgação Pablo Valadares / Câmara dos Deputados / Arquivo
Davi Lemos

por Davi Lemos

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Publicado em 11/04/2024, às 17h36 - Atualizado às 17h37



O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/PI), afirmou nesta quinta-feira (11) que o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) é um "desafeto pessoal" e também "incompetente" na articulação política do governo do presidente Lula. O progressista deu essa declaração ao ser questionado por jornalistas sobre a votação na Câmara que manteve a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido/RJ) que teria causado um enfraquecimento da liderança dele na Casa.

"Essa notícia foi vazada do governo e, basicamente, do ministro Padilha, que é um desafeto, além de pessoal, um incompetente. Não existe partidarização. Eu deixei bem claro que ontem [quarta-feira] a votação foi de cunho individual, cada deputado responsável pelo voto que deu. Não tem nada a ver", afirmou Lira, durante entrevista em uma feira agroindustrial em Londrina, no norte do Paraná.

Arthur Lira ainda insinuou que a notícia tenha sido plantada por membros do governo. "É lamentável que integrantes do governo interessados na estabilidade da relação harmônica entre os Poderes fiquem plantando essas mentiras, notícias falsas, que incomodam o Parlamento. E, depois, quando o Parlamento reage acham ruim", declarou o presidente da Câmara.

Lira ainda comentou o placar apertado pelo manutenção da prisão de Brazão. "Eu penso que, pela votação, só foram 20 votos acima do mínimo, a Câmara deixou claro que está incomodada com algumas interferências do Judiciário no seu funcionamento. Sem nenhum tipo de proteção a criminosos", declarou Lira.

O progressista disse que a Casa não pode pré-julgar um colega e lembrou que Chiquinho Brazão enfrentará processos no Conselho de Ética e na Justiça. O placar da votação foi de 277 a 129 pela manutenção da prisão. Além disso, 28 parlamentares se abstiveram. Eram necessários pelo menos 257 votos para manter Brazão preso.

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