Política

Arcabouço fiscal: Haddad faz pedido a Arthur Lira sobre votação da nova regra fiscal; saiba qual

Fernando Frazão/Agência Brasil
Ideia inicial do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), era votar o projeto da nova regra fiscal já na próxima semana  |   Bnews - Divulgação Fernando Frazão/Agência Brasil

Publicado em 03/05/2023, às 20h33 - Atualizado às 20h35   Cadastrado por Yuri Abreu



O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pediu ao presidente da Câmara, deputado estadual Arthur Lira (PP-AL), nesta quarta-feira (3), que a votação do projeto do arcabouço fiscal seja realizado a partir do próximo dia 15.

Segundo ele, a solicitação foi feita em razão da viagem que o titular da Fazenda fará ao Japão na próxima semana, para participar para participar do encontro de ministros do G7. O retorno do país asiático está previsto para o dia 15 de maio, conforme o G1.

A fala de Haddad ocorreu após reunião com Lira e com o relator da proposta na Câmara, o deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA). Inicialmente, a ideia do pepista era colocar a proposta em votação na próxima semana, no dia 10 de maio.

O ministro da Fazenda disse considerar importante estar no Brasil no dia da sessão da Câmara em que a proposta de nova regra fiscal será votada, para eventuais esclarecimentos de dúvidas.

"Como eu vou estar em viagem na semana que vem, lá pro G7, e o presidente Arthur Lira também estará viajando, nós fomos acertar com o relator o cronograma de apresentação do relatório da regra fiscal, e uma data tentativa pra votação, então demos nossa opinião, fiz algumas ponderações, que foram consideradas, de que a votação aconteça quando eu e o presidente Arthur Lira quando nós estivermos de volta, ele dos EUA, eu do Japão, porque obviamente que na reta final pode ter alguma questão, alguma dúvida, alguma questão de redação, de interpretação, porque é uma lei muito importante", afirmou Haddad.

Sobre a reunião que teve com Lira e Cajado, Haddad afirmou que o relator tem recebido diversas sugestões de mudança na proposta, mas afirmou acreditar que a espinha dorsal da proposta será mantida, pois está "alinhada".

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