Política

Mauro Cid deixa a prisão após liberdade provisória concedida por Alexandre de Moraes

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Apesar da liberdade, Mauro Cid precisará cumprir uma série de medidas cautelares, como o tornozeleira eletrônica  |   Bnews - Divulgação Geraldo Magela / Agência Senado / Flickr
Daniel Serrano

por Daniel Serrano

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Publicado em 09/09/2023, às 15h08 - Atualizado às 15h11



O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, deixou, na tarde deste sábado (9), o Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília, onde estava detido. A saída dele da unidade acontece depois que o seu pedido de delação premiada foi homologado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, Cid foi visto dentro do batalhão acompanhado por militares com uma camisa polo azul e uma calça jeans.

Responsável pela liberdade provisória ao militar, Moraes destacou que atendeu a um da defesa de Mauro Cid. O ministro disse que a manutenção do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na prisão não é necessária, levando em conta o “encerramento de inúmeras diligências pela Polícia Federal e a oitiva do investigado, por três vezes”.

No entanto, Moraes disse que Mauro Cid, apesar da soltura, precisa cumprir uma série de medidas cautelares, como o tornozeleira eletrônica, a proibição de sair do Brasil e o afastamento de suas funções no Exército.

Mauro Cid foi preso no dia 3 de maio, durante a Operação Venire, que investigava um suposto esquema de inserção de dados falsos nos sistemas do Ministério da Saúde para a emissão de carteiras de vacinação fraudadas em nome do ex-presidente e de outras pessoas.

No entanto, após esse caso, pode-se observar a participação do militar em outras investigações ligadas ou com relação com o inquérito das milícias digitais. Mauro Cid é visto como peça-central nos inquéritos que miram Bolsonaro e investigam os ataques às urnas eletrônicas, os atos golpistas, as fraudes no cartão de vacinação do ex-chefe do Executivo e o suposto esquema de venda de joias e presentes entregues ao ex-presidente.

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