Fui eleito com 92% dos votos do PT, diz Valadares após ataque de vereador
Vereador Moisés Rocha havia dito que Valadares não teve voto nem para ser presidente do PT |
Publicado em 05/11/2014, às 11h57 Redação Bocão News (Twitter: @BocaoNews)
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O vereador Moisés Rocha (PT) afirmou em entrevista ao programa Se Liga Bocão, da Itapoan FM, que o presidente do PT em Salvador, Edson Valadares, não pode se tornar um ditador e que o representante não teve votos nem para ocupar a presidência do partido. Na manhã dessa quarta-feira (5), Valadares retrucou e lembrou que o PT "é a primeira legenda a realizar eleições diretas para compor seus diretórios".
"Ninguém chega à função de dirigente político sem ter sido votado", justificou. "No meu caso tenho a legitimidade de uma aliança das correntes políticas que me garantiu 92% dos votos da militância partidária nas eleiçoes de 2013, enquanto as demais chapas somaram 8%", rebateu Edson Valadares.
A relação entre o presidente municipal da legenda e os vereadores petistas não é lá das melhores. O dissenso começou quando vereadores da bancada oposicionista desconsideraram a orientação do partido e votaram com a bancada governista da Câmara pela aprovação de projetos enviados pela prefeitura.
"Não sou ditador, tenho o respaldo quase que absoluto dos membros do PT de Salvador. A base do partido é quem não suporta mais esta situação de desorganização da bancada que começou ainda na legislatura anterior. A decisão que criou uma comissão interna para avaliar e encaminhar resoluções que acabem com o atual quadro de dispersão da bancada teve doze votos contra um. Não há decisão de expulsar ninguém a priori, mas a de assegurar que nenhum parlamentar é maior do que o partido, afinal ninguém foi eleito sem os votos da legenda. Entendemos que os debates da cidade não podem ficar monopolizados pelos vereadores, precisam de discussões nas instâncias internas e de participação popular, parece seja isto que o esteja incomodando", ponderou Valadares.
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"Não sou ditador, tenho o respaldo quase que absoluto dos membros do PT de Salvador. A base do partido é quem não suporta mais esta situação de desorganização da bancada que começou ainda na legislatura anterior. A decisão que criou uma comissão interna para avaliar e encaminhar resoluções que acabem com o atual quadro de dispersão da bancada teve doze votos contra um. Não há decisão de expulsar ninguém a priori, mas a de assegurar que nenhum parlamentar é maior do que o partido, afinal ninguém foi eleito sem os votos da legenda. Entendemos que os debates da cidade não podem ficar monopolizados pelos vereadores, precisam de discussões nas instâncias internas e de participação popular, parece seja isto que o esteja incomodando", ponderou Valadares.
