Política

Executivo faz delação e pode pôr em maus lençóis um Odebrecht, diz colunista

Imagem Executivo faz delação e pode pôr em maus lençóis um Odebrecht, diz colunista
A empresa de origem japonesa Toyo Setal e a Odebrecht foram citadas pelo doleiro Youssef  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 29/10/2014, às 06h56   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




Depois dos operadores do Petrolão Paulo Roberto Costa e Alterto Youssef, chegou a vez de um representante dos corruptores celebrar acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal. Segundo o Diário do Poder, o executivo Julio Camargo, da empresa Toyo Setal, prometeu colaborar nas investigações de desvio de dinheiro de obras da Petrobras para partidos políticos, como PT, PP e PMDB.
A empresa de origem japonesa Toyo Setal e a Odebrecht foram citadas pelo doleiro Youssef em depoimento à Justiça Federal de Curitiba, como fornecedoras da Petrobras que realizaram pagamento de propina no exterior. Ele revelou que a propina foi depositada no exterior e por ele “internalizada” no Brasil, para posterior distribuição a políticos corruptos.

Ainda conforme o Diário do Poder, a delação de Camargo criou ambiente de tensão no grupo presidido por Marcelo Odebrecht, um dos maiores parceiros do governo, na era Lula, com contratos bilionários no Brasil e no exterior.
No acordo de delação premiada estendido a empresas, o Ministério Público Federal promete redução do tamanho de sentenças em troca de assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no qual se comprometam a cessar a prática e adotar regras de governança corporativa em suas relações com o setor público.

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