Nesta terça-feira (23), o ex-superintendente de Educação da Bahia, Clóvis Caribé, negou em conversa com o Bocão News, qualquer envolvimento com o suposto desvio milionário de verbas públicas para campanhas no PT estado, apontado pela presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, militante histórica do PT na Bahia. “Não tenho nada a ver com essa mulher. Isso só pode ser uma brincadeira de mau gosto. Eu trabalhava com Educação Superior do estado. Não tive nenhum contato com ela. O que eu fazia na Educação era cuidar das universidades”, afirma Caribé.
E continua: “não imagino porque meu nome apareceu nisso. Qual o contato que eu teria com essa pessoa se trabalhava com a Educação? Estou colocando inclusive minhas contas abertas, dados do último 30 anos. Abro para a vida toda se quiser. Eu não tenho nem o que falar dessa mulher, conheci ela como Sola, Amauri, Moema conheceu, como todo mundo do PT conheceu. Não sei porque tem meu nome nesse processo”, finaliza.
Conforme a revista Veja, a fraude chegou a movimentar R$ 50 milhões desde 2004. A publicação aponta ainda que nas eleições municipais de 2008, quando a entidade foi escolhida pelo governo baiano para construir 1.120 casas populares destinadas a famílias de baixa renda, os recursos – R$ 17,9 milhões – saíram do Fundo de Combate à Pobreza. Desse total, Dalva Sele afirma que desviou R$ 6 milhões para campanhas do PT.