Utilidade pública do Espanhol é reconhecimento de erro pelo governo, ataca Souto
Publicado em 15/09/2014, às 09h15 Aparecido Silva
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O candidato ao Governo da Bahia pelo DEM, Paulo Souto, criticou as ações que a administração estadual fez diante da crise do Hospital Espanhol. Em entrevista à Adelson Carvalho, na Rádio Sociedade AM, o democrata afirmou que não faria o que o governo fez ao se referir ao empréstimo de R$ 53 milhões concedido a entidade pela Desenbahia. “Seguramente, eu não faria o que fizeram quando o empréstimo foi aprovado. Uma aprovação em desacordo com o parecer técnico Agência de Fomento do Estado da Bahia [Desenbahia]. Tomaria todo cuidado para que fosse cercado de garantias da recuperação do hospital”, afirmou.
Em maio de 2013, a Caixa Econômica Federal aprovou um aporte financeiro ao Hospital no valor de R$ 57,6 milhões. Já em agosto do mesmo ano, quando o governo baiano tratou do empréstimo junto a Desenbahia, o gerente de médias e grandes empresas da agência Fábio Moncorvo foi exonerado do cargo após se posicionar contra a operação financieira.
“Agora, [com o fechamento anunciado pelo hospital] tenta remediar colocando a unidade como bem de utilidade pública. Isso pra mim é um reconhecimento de um erro expresso cometido pelo governo”, disparou o candidato democrata.
Ainda tendo o PT como alvo, Souto alegou que o partido “já perdeu sua validade na Bahia” e, por isso, sua candidatura despontaria como uma alternativa no estado. Perguntado sobre o polêmico helicóptero que fica à disposição do governador Jaques Wagner (PT), o candidato disse que, se eleito, vai abrir mão do equipamento e colocá-lo em poder da Polícia Militar da Bahia, para que a mesma possa utilizá-lo no combate ao crime no interior baiano.
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