Política

Oito baianos confirmam ida para partido de Otto e Kassab

Imagem Oito baianos confirmam ida para partido de Otto e Kassab
Lista inclui políticos do DEM, PP, PRP, PDT e PCdoB, que perderá Edson Pimenta  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 19/03/2011, às 13h19   Jota Júnior




O DEM não é a única legenda que vai encolher na Bahia por conta da criação do Partido da Democracia Brasileira (PDB), que será liderado nacionalmente pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e no estado, pelo vice-governador Otto Alencar (PP). Pelo menos quatro deputados estaduais e outros quatro federais de quatro outras siglas já confirmaram a ida para o PDB.

Dos parlamentares da Assembleia, serão signatários do manifesto pela fundação da sigla os democratas Gildásio Penedo e Rogério Andrade, Adolfo Menezes (PRP) e Ângelo Coronel (PP). Da Câmara Federal, José Carlos Araújo (PDT), Edson Pimenta (PCdoB), Fernando Torres e Paulo Magalhães (DEM) também confirmaram a ida para o barco de Kassab e Otto. Torres, inclusive, será o presidente do diretório do PDB em Feira de Santana, e deve levar a reboque o prefeito da cidade, Tarcízio Pimenta.

Dissidentes - Contudo, a lista do PDB baiano deve integrar ainda parlamentares e prefeitos, que foram convidados à solenidade do ato pela fundação do PDB neste domingo (20), em Salvador, no Hotel Fiesta (Itaigara). Entre eles, o deputado Alan Sanches (PMDB), cuja ida para o novo partido já é dada como certa nos bastidores.


“Ele não oficializou nada. Foi apenas convidado para a palestra de domingo. Mas é um ótimo quadro e gostaríamos de tê-lo conosco”, disse o vice-governador. A vereadora de Salvador, Andréa Mendonça (DEM), também foi convidada e deve mudar de partido também, já que estaria insatisfeita no DEM.

Através de sua assessoria de imprensa, Sanches confirma que foi convidado ao evento do PDB, mas nega que isso signifique adesão. Além dele, os peemedebistas Ivana Bastos e Timóteo Brito cogitam ingressar na legenda

“É importante que se diga que o novo partido não é baiano. Ele nasce da insatisfação de muitos políticos com suas legendas. Muitos dos quais são prefeitos, que apoiam os governos Jaques Wagner e Dilma Rousseff, mas seus partidos não. Então, muitos se sentem desprestigiados, sem espaço. É caso de meu irmão, Eduardo Alencar, prefeito de Simnões Filho. Ele é do PSDB, mas está alinhado com Wagner e Dilma”, destacou Otto.


PMDB – O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente do PMDB baiano, disse que não vai comentar hipóteses, ainda não confirmadas, sobre uma eventual debandada de peemedebistas. “A mim, ninguém veio comunicar nada. Só soube pela imprensa. Até porque não existe PDB. Quando o ‘partido da boquinha’ existir formalmente, aí vamos ver no que vai dar”, ironizou.   

Fotos: Edson Ruiz/Bocão News

Classificação Indicativa: Livre

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