Nesta terça-feira (15), em convenção nacional do Democratas realizada em Brasília, o senador José Agripino (RN) foi aclamado presidente nacional do partido. Durante discurso, ficou clara a intenção de dar coesão ao grupo por conta da iminente saída do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que não esteve presente no evento.
“As pessoas falam que o partido está em crise, que está dividido. Mas as pessoas que eram tidas como dissidentes e que iriam deixar o DEM, vão ficar. Várias delas, inclusive, farão parte da nova Comissão Executiva Nacional (...) A minha vida inteira fui conciliador. E, se me convidam para ser presidente, está claro o desejo da unidade".
A ausência de Kassab reforça a tese de que ele realmente está empenhado na construção do badalado Partido da Democracia Brasileira (PDB). Mas, ao que tudo indica, o novo presidente do DEM se referia a situação da senadora Kátia Abreu (TO), que era dada como "carta fora do baralho", mas garantiu que permanece no antigo PFL.
Para o deputado federal Rodrigo Maia, ex-comandante nacional da legenda, a paz foi sacramentada no “ninho” democrata com a eleição de José Agripino. "Selamos nossa unidade. Agradeço a oportunidade de ser presidente tão novo. Continuo firme no projeto do DEM", completou.
