Aplicativo para celular ajuda a coibir violência contra mulheres
Vereador indica Botão do Pânico para mulheres baianas |
Publicado em 21/03/2014, às 20h41 Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)
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Um novo aliado às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar pode ser implantado também na Bahia. O aplicativo Botão do Pânico foi indicado pelo vereador Paulo Câmara (PSDB) ao governador Jaques Wagner. A ferramenta pode ser instalada nos smartphones de mulheres vítimas da violência e monitoradas pela Justiça.
Na quinta-feira (20) Paulo Câmara apresentou o aplicativo ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, desembargador Eserval Rocha. “O aplicativo é uma ferramenta tecnológica importante e inovadora no combate à violência contra a mulher. A mulher que sofrer ameaças de seus maridos, ex-maridos e companheiros pode acionar a polícia com apenas um toque no celular”, destacou o tucano.
O dispositivo já foi implantado no Espírito Santo e possui GPS e também gravação de áudio. No momento em que o botão é pressionado, a central de monitoramento recebe um chamado e a viatura mais próxima vai até o local.
A indicação encaminhada ao governador sugere a adoção do Botão do Pânico pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia.
Dados
Entre 2009 e 2011, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil registrou 16,9 mil feminicídios, ou seja, “mortes de mulheres por conflito de gênero”, especialmente em casos de agressão perpetrada por parceiros íntimos. No Espírito Santo, são 11,24 mortes a cada 100 mil mulheres. A Bahia registra 9,08 assassinatos a cada 100 mil mulheres.
Em Salvador, no primeiro semestre de 2013, foram registrados pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) 1.486 casos de mulheres que prestaram queixa após sofrer agressão com lesão corporal.
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Um novo aliado às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar pode ser implantado também na Bahia. O aplicativo Botão do Pânico foi indicado pelo vereador Paulo Câmara (PSDB) ao governador Jaques Wagner. A ferramenta pode ser instalada nos smartphones de mulheres vítimas da violência e monitoradas pela Justiça.
