Publicado em 13/02/2014, às 06h31 Juliana Nobre e Marivaldo Filho
O prometido “grande ato” contra o reajuste do IPTU, na Câmara Municipal de Salvador, com queima dos carnês de cobrança, não aconteceu. A manifestação realizada na tarde desta quarta-feira (12), em frente à Casa Legislativa Municipal ficou aquém do esperado, mas representantes de movimentos sociais demonstraram insatisfação com os novos valores cobrados pelo imposto em Salvador.
O presidente da Associação dos Bairros de Salvador, João Pereira, explicou o motivo da desistência da queima dos carnês na Praça Municipal.
“Entendemos que a atualização do IPTU é algo normal de qualquer gestão, mas, em Salvador, aconteceram várias irregularidades. Muitas entidades e fóruns têm se posicionado contrários. Inicialmente, pretendíamos fazer a queima dos carnês, mas como o prefeito está sinalizando que deseja dialogar, coisa que até então não aconteceu, nós resolvemos modificar a manifestação e apresentar o abacaxi que o prefeito deu para nossa cidade. Simbolicamente, vamos devolver o abacaxi para ele hoje. Queremos resolver essa situação e que sejam corrigidas essas irregularidades”, declarou João Pereira.
A vereadora Vânia Galvão (PT) também se juntou aos manifestantes. A petista falou sobre a ação de inconstitucionalidade contra a cobrança do imposto.
“Em uma reunião do diretório municipal, nós do PT decidimos entrar com uma ação na justiça para suspender essa cobrança que consideramos abusiva. Foi feita de forma abrupta, ocasionando diversos transtornos para a nossa população. Ao lado disso, o movimento social está se articulando para demonstrar para a prefeitura que existe uma insatisfação muito grande. A ideia é que se pare para discutir. Os valores que foram estabelecidos fogem completamente da realidade da maioria da população desta cidade”, criticou Vânia Galvão.
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Publicada no dia 12 de fevereiro de 2014, às 15h40
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