Política

Wagner passa mensagem para base na Assembleia Legislativa

Imagem Wagner passa mensagem para base na Assembleia Legislativa
O governador se reuniu com a bancada aliada para discutir as prioridades desta legislatura  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 15/02/2011, às 07h00   Luiz Fernando Lima



A reunião entre o governador Jaques Wagner e a bancada governista na Assembleia Legislativa acabou sem trazer muitas novidades. De acordo com o líder do bloco, deputado Zé Neto (PT), o encontro serviu para que Wagner conhecesse a maior parte dos parlamentares que já estão fechados com o governo, além de discutir as principais expectativas da bancada e do governo.

O deputado feirense afirmou que ainda não estão esgotadas as negociações com os partido e que, portanto, não há como precisar o número exato de parlamentares que integram o bloco do governo. “Atualmente, somos cerca de 42, mas ainda estamos conversando e o número pode crescer”, revelou.

Questionado sobre ter uma bancada hegemônica e no que isso facilitaria na aprovação dos projetos do interesse do governador, Zé Neto negou que a quantidade de parlamentares na base seja tão expressiva assim. Segundo ele, na última legislatura chegou-se a ter 52 deputados na base do governo. “A diferença é que agora o projeto está mais consolidado. A bancada tem mais a cara do governo, isso sim facilita, mas ainda é cedo para projetar o futuro”, ressaltou.

O líder governista destacou que a reunião também serviu para constituir a unidade da bancada no sentido de cumprir com os objetivos estabelecidos. “Nos últimos quatro anos nós restabelecemos o dialogo com a sociedade, agora temos que ampliar isso. Temos que organizar uma rotina para discutirmos e aprovamos mais projetos tanto do Executivo quanto dos próprios deputados”, opinou.

O parlamentar feirense não falou sobre como satisfazer os anseios dos pares da base. Já que é certo que o bloco está inchado e para acomodar todos os interessados será exigira jogo de cintura e habilidade política.

Quanto à liderança do PT na Casa, Zé Neto afirmou que depende de Yulo Oiticica. “Ele que vai escolher se vai para a liderança ou para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)”.

O problema é que o partido tem a cultura de que os cargos passam por uma espécie de rodízio em que os deputados mais antigos têm prioridade na escolha. Neste sentido, Paulo Rangel não deveria ficar na liderança partidária já que cumpriu seus mandatos e deveria ir para a CCJ. Só que, segundo o líder do governo, a prerrogativa é Yulo. Ou seja, se ele escolher a CCJ, Rangel ou fica sem cargo, ao menos neste momento, ou volta para a liderança do PT.

Fotos: Edson Ruiz // Bocão News

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