Política

Aleluia se solidariza com coronel e diz que governo precisa de ação

Imagem Aleluia se solidariza com coronel e diz que governo precisa de ação
Secretário municipal de Urbanismo e Transportes também foi assaltado recentemente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 07/11/2013, às 16h02   Lucas Esteves (Twitter: @lucasesteves)



Também vítima de um assalto enquanto atravessava a cidade no último mês de setembro, o secretário municipal de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, se solidarizou ao coronel Alfredo Castro, comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, que foi assaltado na manhã desta quarta-feira (6). O gestor afastou a culpa pelo caso do PM e da corporação, mas disse que o momento em que o Estado precisa tomar uma decisão definitiva sobre Segurança Pública chegou.
“Eu e o coronel Castro apenas fomos tratados como todos os cidadãos estão sendo tratados hoje. Ao menos eu fui só assaltado. Outras pessoas têm destinos piores. O coronel não tem culpa, a polícia não tem culpa”, minimizou. Entretanto, sugeriu que uma possibilidade para o governo seria criar uma sala de vigilância para cuidar unicamente do problema usando para isto ações coordenadas.
Entre os órgãos que uniriam forças para tentar dar um basta na violência seriam, além das polícias Civil e Militar, também o Poder Judiciário e o Ministério Público. Desta maneira, o primeiro passo para restabelecer o princípio primordial da existência do Estado, na opinião de Aleluia, seria dado.
Para o demista, se não há segurança para o povo, o Estado perde sua razão de ser. “Ninguém tem mais segurança , tem que ter uma mudança profunda. A primeira função do Estado é prover a segurança de seus cidadãos. Não adianta propaganda. As pessoas hoje se sentem derrotadas diante desta situação”, refletiu. 
Um dos “derrotados” no meio do fogo cruzado, Aleluia disse, porém, que no momento em que foi assaltado há dois meses não se sentiu revoltado, mas sim triste. “Me senti triste porque vivemos em uma comunidade de total insegurança. Eu fui só assaltado. Eu não tenho o direito de ficar revoltado quando sei que outras pessoas estão passando por coisa pior.”

Nota oriignalmente postada às 20h do dia 6

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