Política

Geddel garante oposição unida em 2014

Imagem Geddel garante oposição unida em 2014
Cacique do PMDB baiano se coloca como candidato, mas não descarta outros nomes  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 18/09/2013, às 06h11   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)




O ex-ministro e atual vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, movimenta as peças para se garantir como o nome mais consistente para a disputa pela cadeira do Palácio de ondina em 2014. Em entrevista concedida para o blog do Zebrão, o peemedebista abriu o jogo e garantiu que se a oposição marchar unida na próxima eleição a chance de vitória é grande.

Blog do Zebrão (BZ) - Por que não se conseguiu chegar a uma união das oposições em 2012 e agora como o senhor pode garantir que ela vai efetivamente ocorrer?

Geddel Vieira (GV) - Cada eleição é uma eleição. Em 2012, a realidade impôs que não houvesse unidade. A estratégia terminou se mostrando acertada: vencemos a eleição em Salvador. Na Bahia, agora eu posso afirmar que a realidade impõe essa unidade e a chance é zero se não sairmos unidos. Eu busco apoio e apoio, desde que se busque um projeto alternativo ao que aí está, que, ao nosso ver, tem deixado muito a desejar no enfrentamento dos problemas que atormentam os baianos.

BZ - Qual será o critério de escolha entre os nomes da oposição?

GV - Vai ser o do bom senso. Temos que oferecer à Bahia um projeto alternativo a este, que prometeu muito e pouco realizou. Que dizia que se tivesse a Presidência da República, faria uma revolução na Bahia. O que se vê hoje são obras atrasadas e índices na área de segurança, saúde e educação que infelicitam e que deixam muito a desejar.

BZ – As pesquisas serão levadas em consideração e qual o prazo para esse entendimento?

GV - Não há prazo. Tudo vai ser levado em consideração. Estamos conversando e lhe asseguro que há um encaminhamento claro pela unidade. Quero ser, busco apoio pra ser, mas se meu nome não unifica, apoio imediatamente quem unifica sem precisar sentar à mesa para fazer nenhuma negociação. Quem está com esse espírito sabe que haverá unidade.

BZ – Caso não seja a governador, o senhor pretende se candidatar a outro cargo?

GV - Aí é outra questão, vamos discutir no momento oportuno, não vamos colocar carros na frente dos bois.

BZ – Pesquisa Ibope lhe dá 30% num cenário em que seria o candidato único da oposição. Paulo Souto (DEM), nessa situação, tem 33%. Pode-se dizer que ele tem mais densidade eleitoral?

GV - Tenho tido com Paulo Souto conversas maduras sobre o futuro. Pesquisa é balizador importante, é bom que todos da oposição estejamos bem posicionados, mas nossa conversa vai ser de ordem política. Um conjunto de circunstâncias e motivações políticas que vai decidir essa questão, de conjunção de circunstâncias.


Publicada no dia 17 de setembro de 2013, às 12h18

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