Depois de 12 dias de paralisação dos guardas municipais e conturbadas negociações com a Prefeitura de Salvador, um acordo foi firmado no final da manhã desta segunda-feira (12), entre a categoria e o Executivo Municipal. Sobre a principal reivindicação dos trabalhadores, a carga horária, foi acertada uma alteração na escala com 24 horas de trabalho e 72 horas de folga.
A estruturação das estações de transbordo, a permanência dos guardas municipais nos patrimônios públicos e uma mesa permanente de negociações entre os trabalhadores e a Prefeitura de Salvador estão na base do acordo firmado nesta segunda-feira.
A proposta da prefeitura foi votada e aprovada em assembleia da categoria, realizada logo após o encontro dos representantes dos guardas municipais com o chefe de gabinete da Prefeitura, João Roma. Com isso, a categoria decidiu voltar imediatamente ao trabalho.
Negociações
A dificuldade nas negociações foi destacada pelo diretor da Associação dos Guardas Municipais (Asguard), Jeiel Soares, em entrevista à reportagem do
Bocão News.
“O acordo foi muito complicado. Só após sete dias de paralisação, é que decidiram negociar com a categoria. Foi muito difícil. Conversamos com a secretária municipal da Ordem Pública, Rosemma Maluf e sentamos duas vezes com João Roma até chegarmos ao tão esperado acordo”, declarou Jeiel Soares.
O representante dos trabalhadores ainda destacou a influência do vereador Luiz Carlos Suíca (PT) durante todas as negociações. “Foi fundamental desde o início. Ajudou para que conseguíssemos o encontro com Rosemma Maluf e com João Roma”, comemorou Jeiel Soares.
Presente no encontro com Rosemma Maluf e com João Roma, Suíca afirmou que intermediou as negociações após o pedido da categoria. “Já tinha uma boa relação com a secretária da Ordem Pública e isso ajudou. Continuamos o diálogo com João Roma e o que importa é que, após isso tudo, chegamos a um acordo que foi muito bom para a categoria”, finalizou.
Publicada no dia 12 de agosto de 2013, às 14h57