Política

Petista e tucano trocam farpas após denúncias sobre o “propinoduto” paulista

Imagem Petista e tucano trocam farpas após denúncias sobre o “propinoduto” paulista
Amauri Teixeira cobra definição para julgamento do mensalão mineiro  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/08/2013, às 18h37   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



O PT da Câmara e do Senado decidiu iniciar a coleta de assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia de formação de cartel dos trens em licitações do governo paulista. As assinaturas estão sendo coletadas pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), na Câmara, e por Wellington Dias (PI), líder do partido no Senado. Segundo Teixeira, será definido nesta quarta-feira, 7, se a comissão será mista (com senadores) ou apenas formada por deputados. “Um pedido de CPI não tem pré-julgamento sobre nenhuma pessoa, é para investigar”, argumentou o deputado do PT.

Na tarde desta terça (6), os deputados Amauri Teixeira (PT-BA) e o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio (SP), trocaram farpas no plenário. O parlamentar baiano fez um discurso atacando o “propinoduto tucano” e a indefinição sobre o início do julgamento do mensalão mineiro, apontado por Amauri como o esquema original. Sampaio saiu em defesa dos governos de Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra e disse que o PT carrega a pecha de pagar mesada a parlamentares e desviar dinheiro público. O Ministério Público já investiga a atuação do cartel em licitações do governo de São Paulo. O alvo principal é apurar o suposto enriquecimento ilícito de agentes públicos e improbidade administrativa ocorrida antes e durante a execução dos contratos.

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A devassa ocorre após a Siemens e seus executivos da Siemens fazerem um acordo de leniência assinado pela empresa com as autoridades do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e dos Ministérios Público Estadual e Federal, em 22 de maio. Por meio desse acordo, a empresa alemã e seus executivos entregaram e-mails, documentos e agendas que comprovariam os acertos praticados pelo suposto cartel envolvendo 20 empresas. O grupo obteve sucesso em cinco casos e perdeu uma licitação porque um dos participantes rompeu o trato.

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