Política

MD não deve sair das ideias

Publicado em 27/07/2013, às 21h28   Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)



A regra não é cartesiana, mas em diversos momentos se aplica: o tempo político quando passa é difícil de se recuperar. A projetada fusão entre PPS e PMN que criaria uma força com o objetivo claro de abrigar insatisfeitos com o adesismo aos governos petistas pelo país e fazer o front adversário com expressão nacional está à beira do naufrago.

As sucessivas postergações impostas pelo PPS, através do presidente Roberto Freire, fizeram com que muitos entusiasmados deixassem a paixão de lado. O colunista Claudio Humberto descreveu um pouco do clima pouco favorável à união das legenda para a criação do Mobilização Democrática (MD).

De acordo com ele, contrariando os planos do ex-governador José Serra (PSDB), que já contava com o novo partido Mobilização Democrática (MD) para servir de “janela” a aliados, o PMN deverá cancelar oficialmente a fusão com o PPS durante convenção amanhã (28), em São Paulo.

A informação partiu da secretária-nacional do PMN, Telma Ribeiro, “esta é a segunda tentativa frustrada de união entre as duas siglas”. A primeira foi em 2006. O PMN reclama que, depois de anunciar aos quatro cantos a fusão, o PPS passou a postergar o processo de criação do partido MD.

As desculpas para o adiamento estão atreladas à consulta para saber se o projeto que congela o tempo de rádio e tv e o fundo partidário de uma eleição para outra seria ou não aprovado e “passaria” pelo crivo dos ministros do Supremo Tribunal Federal, que tornaram a questão alvo de disputa institucional entre os poderes Judiciário e Legislativo.

Conforme apurado pelo jornalista Claudio Humberto, presidente do PPS, Roberto Freire fez um apelo ao PMN para esperar a resposta do TSE à consulta sobre portabilidade do tempo de TV. Segundo Freire, “com ou sem o PMN”, o PPS manterá o objetivo inicial de fortalecer a oposição para derrotar o PT, já desgastado, em 2014.

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