Problemas entre PT e PMDB podem desconstruir a base aliada

Para o deputado Amauri Teixeira, PMDB vem se comportando como oposição | Luiz Fernando LIma

Publicado em 25/07/2013, às 07h14 Juliana Costa (Twitter: @julianafrcosta)

Também presente no encontro petista, que acontece na tarde desta quarta-feira (24), no Hotel Othon Palace, em Ondina, em Salvador, o deputado federal Amauri Teixeira falou sobre os problemas que o PMDB vem causando no Congresso. Para ele, a atitude dos “colegas da base” não é necessariamente fruto de uma rebelião, mas que o partido não vem se comportando como aliado ao governo.

“São desentendimentos frutos da fragmentação e esgarçamento da base. É preciso, urgentemente, recompor a base em Brasília. Não está fácil, mas não considero que haja uma rebelião”. Ainda de acordo com o parlamentar, o recesso “forçado” pode contribuir para recompor a base. “Vai ser bom porque todo mundo vai voltar mais leve e nós vamos conversar melhor pra poder fazer essa recomposição da base".

O problema pode estar nas atitudes do PMDB, que segundo o petista vem se comportando como oposição ao propor a diminuição de Ministérios. Ainda alega que o PT tem um estilo de governar e políticas sociais específicas e defende a manutenção de todos os Ministérios.

Sobre a possibilidade de assumir a liderança do PT na Câmara, Teixeira garante que “não há nenhuma possibilidade". Para ele, a base está tranquila, com exceção da tensão que provocou o último conjunto de movimentações do deputado Candido Vaccarezza, quando propôs uma espécie de reforma política que, de acordo com o parlamentar, não pode ser executada porque não é suficiente. "Essa reforma é como se uma montanha parisse um rato".

Com informações do repórter Lucas Esteves

Publicada no dia 24 de julho de 2013, às 18h03

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