Política

Após rejeição de proposta, Paulo Câmara destaca caráter democrático do MPL

Imagem Após rejeição de proposta, Paulo Câmara destaca caráter democrático do MPL
Presidente do Legislativo garantiu que a Câmara continuará intermediando diálogo com o Executivo   |   Bnews - Divulgação

Publicado em 24/07/2013, às 09h15   Marivaldo Filho (Twitter: @marivaldofilho)



Depois da rejeição da proposta de desocupação feita pela Câmara Municipal de Salvador ao manifestantes do Movimento Passe Livre (MPL), o presidente da Casa Legislativa, o vereador Paulo Câmara reafirmou que os vereadores de Salvador estarão “sempre abertos ao movimento e com disposição para intermediar o diálogo entre os integrantes do MPL e o prefeito de Salvador, ACM Neto. 
"É uma manifestação livre e democrática. Determinei à Diretoria Administrativa da Casa que oferecesse toda a estrutura para os manifestantes, mas precisamos continuar normalmente com as atividades do Legislativo. A galeria do plenário cabe 60 pessoas. O grupo tem 20. É necessário existir uma rotatividade para que a Casa possa receber outras pessoas, como às que se inscreveram na Tribuna Popular da Câmara”, alerta.
De acordo com Paulo Câmara a ocupação contínua, apesar de pacífica, compromete o desenvolvimento dos trabalhos da Casa Legislativa, que necessita dar continuidade às sessões ordinárias, realizar as votações, audiências e sessões especiais já agendadas. Outro ponto levantado pelo presidente é a necessidade de restabelecer o horário normal dos funcionários que dão suporte à copa e sistema de refrigeração que, por orientação do presidente, têm dado todo o apoio aos manifestantes. 
O presidente enfatiza que continuará empenhando esforços na tentativa de conciliar o impasse.
 “É preciso que fique claro que o Legislativo não tem competência legal para decretar passe livre ou redução de tarifa, nem nada que gere despesas para o Município porque é inconstitucional. O que podemos é continuar sendo um fórum permanente de discussão, buscando intermediar a negociação e contribuir para que, na medida do possível, os anseios da população sejam atendidos”, afirma Paulo Câmara, lembrando que no dia 11 de julho a Casa realizou audiência pública, com duração de 4,5 horas, para debater a pauta encaminhada ao prefeito e ao governador.

Nota originalmente postada às 18h do dia 23

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