Publicado em 11/07/2013, às 06h45 Redação Bocão News (twitter: @bocaonews)
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Almed Samir Assem, 26 anos, fotografo, filmava as manifestações em frente à sede do Exército egípcio na última segunda-feira (8). O jovem direcionava sua câmera para um militar que disparava contra a multidão quando aos 27 segundos da gravação o disparo foi feito contra ele que acabou filmando a própria morte.
Amigos ouvidos pelo jornal Daily Telegraph e reproduzido pelo portal Terra declararam não ter dúvidas de que Assem foi baleado por um dos atiradores que ele filmava. “Por volta das 6h, um homem veio ao centro de imprensa com uma câmera coberta de sangue e nos disse que um dos nossos tinha sido ferido”, afirmou ao Telegraph, Ahmed Abu Zeid, que trabalha para o mesmo jornal de Assem, o Al-Horia Wa Al-Adala.
“Cerca de uma hora depois, recebi a informação de que Ahmed havia sido baleado por um atirador na testa enquanto filmava ou tirava fotos de atiradores em cima de edifícios em tono das manifestações. A câmera de Ahmed foi a única que gravou todo o incidente, desde o primeiro momento”, completou Zeid.
Na última segunda-feira, mais de 50 pessoas morreram em um ataque que a Irmandade Muçulmana atribui ao Exército e, este último, a terroristas armados.
Na sequência, o Partido da Justiça e da Liberdade, braço político da Irmandade Muçulmana, convocou em um comunicado uma "revolta do grande povo do Egito contra os que tentam roubar sua revolução com tanques".
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