Iguatemi: Manifestantes se revoltam com ação da PM
Proibição de passe livre no final do ato e garantir a liberação da ACM foram apontadas como a razão para início do conflito |
Publicado em 23/06/2013, às 09h20 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)
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A revolta dos manifestantes e a falta de habilidade da Polícia Militar resultaram, outra vez, em palco de guerra neste sábado (22). As informações dão conta de que desde o início ainda no Campo Grande, o grupo de pessoas que articulava o movimento queria promover o “Passe Livre” após o protesto para garantir o retorno no transporte público gratuito para quem participou do ato.
Embora o governador Jaques Wagner tenha dito em entrevista coletiva que a orientação da Polícia Militar era de resgatar o clima da segunda-feira (17), quando o protesto deu a volta na região do Iguatemi e no retorno promoveu o Passe Livre, ou seja, muitos dos presentes entraram pela frente dos ônibus e retornaram em paz para suas casas ou destinos, não foi o que aconteceu nesta tarde de Salvador sitiada.
Extraoficialmente, circula a informação de que os policiais estavam determinados a impedir esta promoção de Passe Livre. Os empresários do setor não se pronunciaram sobre o assunto e o prefeito ACM Neto também não colocou na pauta o Passe Livre, tampouco, está regulamentado, mas o bom senso poderia ter permitido o retorno tranquilo da maioria dos manifestantes que lá estavam para apresentar suas bandeiras.
Os pontos de ônibus voltaram a ser alvo da revolta dos manifestantes. Impossibilitados de combater a polícia, o que é óbvio, os patrimônios público e particular são alvos fixos. A Secretaria de Segurança Pública enviou nota informando a prisão de três pessoas nos Barris.
Pelo menos outras duas foram detidas na região do Iguatemi, entre elas o repórter Francis Juliano.
Retorno
Wagner deixou claro durante a coletiva que não iria permitir o avanço dos manifestantes da área do jogo. Esta é a razão para o conflito dos Barris, onde se tentou transpor o bloqueio. No Iguatemi, o problema foi outro.
Entre os que estavam no protesto corre que além da proibição do Passe Livre, houve a determinação de liberar as vias da ACM para garantir o retorno de quem estava no evento da Fifa. Este é outro motivo da revolta de quem, mais uma vez, foi exposto a gás lacrimogêneo, de pimenta e bombas de efeito moral.
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