Passagem: Aleluia afirma que interesse público prevaleceu

Publicado em 18/06/2013, às 17h46 Luiz Fernando Lima (twitter: @limaluizf)

O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia (DEM), enviou nota à imprensa na qual atribui ao interesso público a decisão do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) em não aumentar as passagens de ônibus.

Desde que assumiu a pasta, Aleluia tem assumido compromissos e busca soluções para o tráfego da capital baiana. Contudo, no tangente transporte público, poucas alterações foram percebidas pela população. A licitação das linhas de transporte, novas e antigas, foi agendada para julho próximo.

O metrô foi passado aos cuidados do governo estadual e ainda e ainda está cercada de pragmatismo embasado. Para além, a gestão municipal implantou o programa “Domingo é Meia”, promessa de campanha do prefeito. A medida foi adotada logo após os primeiros questionamentos públicos sobre o tema.

O movimento que levou milhares de pessoas às ruas de Salvador na última segunda-feira (17) reivindica o Passe Livre. A agenda está posta e os desafios ainda estão presentes. A culpa pelo infortunio diário da população não é desta gestão, é histórico, mas compete a esta ser parte da solução.

Não são raras as reclamações da prestação de serviços públicos de transporte na capital baiana e sem a regulamentação que se espera corrigir após o resultado das licitações é difícil falar em benefícios para a população.

Para Aleluia, “concorre também para o bem da cidade o acordo entre os empresários e trabalhadores que evitou a greve e os possíveis problemas coletivos a serem causados pela paralisação do transporte público”.

O secretário ressalta, em nota, que “além de cumprir a palavra de não reajustar o preço dos ônibus este ano, ACM Neto criou o ‘Domingo é Meia’, uma promessa de campanha transformada em realidade em menos de seis meses de governo”, observa Aleluia.

Segundo ele, a tarifa especial que dá direito à meia passagem para quem paga em dinheiro já beneficia 350 mil pessoas em Salvador, tendo total aprovação. “Isto está sendo possível, porque estamos gastando menos com a máquina administrativa para ter mais cuidado com as pessoas”.

O tarifa cobrada em Salvador de R$ 2,80, ainda que sem reajuste está longe ser considerada razoável, seja pelo valor propriamente dito, seja pelo retorno dado à população. Neste sentido, não aumentar o preço é o mínimo que se espera.

Nota originalmente postada às 13h do dia 18

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